quarta-feira, 20 de janeiro de 2010


Carta de um ateu

E duro saber que em todo meu viver não parei para ouvirte e não olhei
o teu caminho...

Em algumas vezes suas palavras em rimas, tons e acordes sinfônicos, eu detestei.

A distância era tanta que nem teu nome eu sei, Jesus, Senhor, Deus,
Espírito Santo,

Oxalá, Alá uma miscelânea...

Não sei se por verdade ou destino, tenho uma íntima lembrança foi quando olhei

para o azul e infinito e vi o quanto ínfimo diante dessa imensidão do
universo, meus olhos

viram-me então partícula invisível miseravelmente ateu...

- Carta enviada por Josil

3 comentários:

Jefferson Sato disse...

Carta nova!
E uma carta intensa!
Poucas coisas direcionam uma pessoa como a fé. Não apenas no sentido de TER fé, mas também no de não ter.
Sua presença ou sua falta são passos essenciais de qualquer pessoa.

Fé é uma coisa poderosa. Mesmo quando ela não existe.

Eu? Sou uma espécie de agnóstico. Talvez um ignóstico. Talvez nenhum dos dois.

Unknown disse...

Nos meus devaneios acredito que a palavra fé, vem de felicidade ou coisa assim, porque só somos felizes quando acreditamos em algo ou alguém, devemos crer que amamos e também somos amados, não vale a pena ficar no canto sizudo descrendo de tudo e de todos em vão, deixe envolver-se pela crença de que tudo é real apenas passageiro. E que só a fé na existéncia de um ser sublime e unipresente pode trazer felicidade.

Josil disse...

Caros amigos Gabriel e Jefferson demorei tanto para ver tão celebres palavras que só me envaidecem e ensinam-me que o amor deve fazer parte de todos os momentos e crenças de nossa vida...